O Mestre não tenta ser poderoso;
assim ele é realmente poderoso.
O homem comum segue perseguindo o poder;
assim ele nunca tem o bastante.
O sábio não faz nada
mas não deixa nada inacabado.
O homem comum está sempre fazendo coisas
e mesmo assim, muito mais são deixadas por fazer.
O homem bom faz alguma coisa
mas algo fica por fazer.
O homem justo faz alguma coisa
e deixa muitas coisas por fazer.
O homem moralista faz alguma coisa
e quando ninguém obedece,
ele ergue seu escudo e usa a força.
Quando o Tao é perdido, há a bondade.
Quando a bondade é perdida, há a moralidade.
Quando a moralidade é perdida, há o ritual.
Ritual é a casca da fé verdadeira,
o início do caos.
Por isso o sábio se preocupa
com as profundezas e não com a superfície,
com a fruta e não com a flor.
Ele não tem desejos próprios.
Ele habita na realidade
e esquece todas as ilusões.
Define totalmente Krishnamurti, o unico sabio do seculo XX.
ResponderExcluirLeia U.G. Krishnamurti (infelizmente não há muito dele em português)
ExcluirObrigado pela recomendação! Achei bem interessante e já baixei um livro do U.G.
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